Dói, mas é o nosso FIM

Você foi meu amor mais doce e singelo. Você foi uma brisa leve de verão. Chegou aos poucos e foi se emaranhando na minha vida e meu coração. E eu, sempre sonhadora e crente no amor, me abri, me joguei, amei. E como amei!

Eu te desenhei nos meus planos. Sabia que chegaria antes mesmo de chegar. E aos poucos começou a se encaixar na minha versão livre, zen, leve. E assim nosso sonho datado em minhas memórias futuras se tornou realidade.

Quanta história pra contar em Mozão? Quantos sonhos! Quantas risadas, viagens, perrengues, aprovações, parceria, amor, zelo, cuidado. Não há como negar, sou uma versão muito melhor depois de você. 

Mas amar, Mozão, é também ter a coragem de ir, quando não cabemos mais em nós. E eu sei que você não entende muito do que se passa nessa minha intensa intensidade, mas entenda que as vezes não há explicação para as coisas que não são de se entender. 

Estamos fechando o ciclo como começamos, com muita leveza e parceria, apesar da dor. Saiba que você vai e leva tanto, mas tanto de mim. Leva e deixa a minha melhor versão. A mais ousada, a mais corajosa, a mais plena, a mais inteira, a mais eu. E apesar da partida dolorida eu também vou te levar num lugar todo especial no meu coração, como uma das grandes pessoas da minha vida.

Mas agora chegou a hora! Vou te deixar ir embora, pela mesma porta que abrimos para viver tantos sonhos. E eu sei que a dor vai me sufocar a alma, a garganta. Mas não há como seguir caminhando dentro de um fim, do nosso fim. 






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