A possibilidade de sermos surpreendidos
Tem coisas que acontecem de repente, sem aviso prévio, e são como um presente vindo dos céus. Elas chegam no tempo certo (ou não, mas nunca por acaso), aparecem sob medida para nossas vidas, por mais que estejamos descrentes da possibilidade de sermos surpreendidos. Aceitar isso é ter muita coragem para se jogar e arriscar.
Nos últimos dias um emaranhado de sentimentos fizeram morada em mim. O luto, a esperança, o alívio, o orgulho da minha coragem de não aceitar menos do que acredito que mereça, a força, o medo, a solidão, a plenitude, o vazio, a tristeza, o amor.
Aos poucos os dedos frenéticos no teclado transformavam essa bagunça em esclarecimentos sobre quem sou, o que sinto, o que quero, o que depende de mim, o que é processo do outro e não posso mudar e mais que isso, qual o momento da trincheira da vida que parei alguns instantes pra te observar.
E entre lágrimas de sentimentos que ainda não conseguia explicar eu entendi que é essencial termos a consciência de que tudo é tão transitório quanto um céu em degrade, em um fim de tarde de futuro céu estrelado, daqueles que eu peço pro tempo pausar ou mesmo a espera pra Lua Cheia se alinhar e a gente orar. São instantes tão intensos e lindos! Parece tanto os momentos que estou com você!
Não te olhei nos olhos esses últimos dias, mal consegui te sentir, me conectar. Faltou você aqui sabe. Com esse rosto de que palavras não traduzem, mas que só a gente sabe entender. Ai! Ai! E confesso teve um momento que eu quis pedir pra você se decidir. Eu quis te ligar. Eu quis ir correndo te encontrar.
Mas nada maior do que querer te ver bem, e então desse sentir eu consegui com leveza te respeitar, amar, honrar e junto com isso entender seus intensos processos. Essa trajetória e esse encontro aqui não é sobre partir, é sobre com respeito fundir e complementar. Isso que chamo de amores intensos que só a gente consegue mensurar o quão internamente vastos e profundos são. E de novo, aceitar a possibilidade de sermos surpreendidos.
Deixe estar, não se sinta pressionado, não tenha medo de se arrepender do que decidir lá, cá, por você, por ninguém. Esse encontro de almas têm muito para nos ensinar. Só senta comigo em alguma pedra, no sofá da sala, no chão, no meio da cachoeira e diga o que quiser, conta da tua vida, quero só te ouvir. Fala sem pensar, quero saber o teu tudo, o teu imprevisível, a tua sombra, nossas sombras. Quero te entender, compreender tuas emoções e, só pelos teus olhos, sentir a alegria que se faz e a dor que já se fez. Pessoas lindas não acontecem por acaso, encontro de almas também não. Sinto que preciso aceitar a possibilidade de sermos surpreendidos.
Portanto, deixe estar, deixemos fluir. Sem pressa, sem botar força. Somos mais grandiosos do que o próprio sentimento e eu não trocaria de ter na vida, eu não trocaria nossas trocas. E que essa compreensão seja a base da nossa relação (de amor, de amizade, de irmandade ou do que escolhermos) e que o tamanho do nosso amor seja dito sempre que possível.
Porque a gente já lidou de frente com a morte e sabemos como isso nos transforma. Se eu morresse hoje o único arrependimento que teria seria não ser sincera, transparente, na minha versão mais verdadeira, nua e crua. Seria não contar minhas sombras e meus medos. Seria não dizer o que sinto. Seria não ser eu.
Eu quero escutar, no seu tempo, no seu encontro consigo, nas curas das tuas cicatrizes, na coragem de não negar elas. Eu quero escutar, falar, compartilhar. Pois, assim como uma bela gargalhada, o amor não é silêncio. Eu, que escrevo e brinco de amar o impossível, sei que meu amor é perene. Por isso, tenho aceitado essa tal possibilidade de ser surpreendida.
Nos últimos dias um emaranhado de sentimentos fizeram morada em mim. O luto, a esperança, o alívio, o orgulho da minha coragem de não aceitar menos do que acredito que mereça, a força, o medo, a solidão, a plenitude, o vazio, a tristeza, o amor.
Aos poucos os dedos frenéticos no teclado transformavam essa bagunça em esclarecimentos sobre quem sou, o que sinto, o que quero, o que depende de mim, o que é processo do outro e não posso mudar e mais que isso, qual o momento da trincheira da vida que parei alguns instantes pra te observar.
E entre lágrimas de sentimentos que ainda não conseguia explicar eu entendi que é essencial termos a consciência de que tudo é tão transitório quanto um céu em degrade, em um fim de tarde de futuro céu estrelado, daqueles que eu peço pro tempo pausar ou mesmo a espera pra Lua Cheia se alinhar e a gente orar. São instantes tão intensos e lindos! Parece tanto os momentos que estou com você!
Não te olhei nos olhos esses últimos dias, mal consegui te sentir, me conectar. Faltou você aqui sabe. Com esse rosto de que palavras não traduzem, mas que só a gente sabe entender. Ai! Ai! E confesso teve um momento que eu quis pedir pra você se decidir. Eu quis te ligar. Eu quis ir correndo te encontrar.
Mas nada maior do que querer te ver bem, e então desse sentir eu consegui com leveza te respeitar, amar, honrar e junto com isso entender seus intensos processos. Essa trajetória e esse encontro aqui não é sobre partir, é sobre com respeito fundir e complementar. Isso que chamo de amores intensos que só a gente consegue mensurar o quão internamente vastos e profundos são. E de novo, aceitar a possibilidade de sermos surpreendidos.
Deixe estar, não se sinta pressionado, não tenha medo de se arrepender do que decidir lá, cá, por você, por ninguém. Esse encontro de almas têm muito para nos ensinar. Só senta comigo em alguma pedra, no sofá da sala, no chão, no meio da cachoeira e diga o que quiser, conta da tua vida, quero só te ouvir. Fala sem pensar, quero saber o teu tudo, o teu imprevisível, a tua sombra, nossas sombras. Quero te entender, compreender tuas emoções e, só pelos teus olhos, sentir a alegria que se faz e a dor que já se fez. Pessoas lindas não acontecem por acaso, encontro de almas também não. Sinto que preciso aceitar a possibilidade de sermos surpreendidos.
Portanto, deixe estar, deixemos fluir. Sem pressa, sem botar força. Somos mais grandiosos do que o próprio sentimento e eu não trocaria de ter na vida, eu não trocaria nossas trocas. E que essa compreensão seja a base da nossa relação (de amor, de amizade, de irmandade ou do que escolhermos) e que o tamanho do nosso amor seja dito sempre que possível.
Porque a gente já lidou de frente com a morte e sabemos como isso nos transforma. Se eu morresse hoje o único arrependimento que teria seria não ser sincera, transparente, na minha versão mais verdadeira, nua e crua. Seria não contar minhas sombras e meus medos. Seria não dizer o que sinto. Seria não ser eu.
Eu quero escutar, no seu tempo, no seu encontro consigo, nas curas das tuas cicatrizes, na coragem de não negar elas. Eu quero escutar, falar, compartilhar. Pois, assim como uma bela gargalhada, o amor não é silêncio. Eu, que escrevo e brinco de amar o impossível, sei que meu amor é perene. Por isso, tenho aceitado essa tal possibilidade de ser surpreendida.
Comentários
Postar um comentário