Eu me tenho
O mais bonito do sol é que ele entende que não pode ser sempre na vida dos outros.
Por isso ele se vai de uma maneira tão bonita, porque a beleza mora no não-ter.
E eu não te tenho. Mas hoje, mais do que nunca, me tenho!
Escrevo sobre amor e vida desde o meu primeiro diário. Escrever é como aquelas colchas de retalhos. É sobre costurar o que está solto, ressignificar, se encarar de frente e curar. Quando escrevo minhas intensidades memorizo momentos, detalho sentimentos, curo feridas. Isso não quer dizer que após escrever eu siga sentindo cada um dos meus devaneios. Mas sigo escrevendo, porque só a escrita me salva, me cura e ainda é capaz de criar uma pequena obra que pode invadir a vida das pessoas. Axé!
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