Em paz!
É uma noite de quinta-feira, 22h. Estou sentada em um bar que fica de frente para a rua e os carros estão correndo perto de mim, tudo uma bagunça de faróis e motores e sinais de parada vermelhos borrando ao vento.
Posso ver um avião decolando acima da minha cabeça. Posso ouvir distantemente a música de um restaurante do outro lado da rua. Estou confortável num vestido florido, mas morrendo de calor ao mesmo tempo. Minha cerveja tem gosto de toranja e estou mais embriagada do que pretendia.
Estou sentada aqui pensando na vida, na bagunça de tudo, na beleza e no desconhecido, e em todas as maneiras como estamos constantemente tentando encontrar nosso caminho na loucura. E mesmo assim eu me sinto, estranhamente, em paz.
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