Você vai, eu vazio!

Finais doem
Recomeços curam
Todo dia um novo agora, uma nova possibilidade
Mas nesses dias frios algo é diferente
Sinto falta do seu colo
Das mãos dadas
Sinto falta de você!

Tenho oscilado entre não sentir nada
E transbordar sentindo tudo
As noites têm sido uma miscelânea
De sonecas e crises de choro

Talvez eu esteja anestesiada
E nem sei se daria conta de lidar
com tudo isso
Não agora! Não assim!

Ainda preciso aprender a ser vulcão,
Sem ser dor, sem ser culpa
Enquanto isso
Fico comigo no fundo do poço
até que eu desperte

E enquanto você se vai, eu vazio!

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