Eu vou só!
Nunca imaginei que sentiria tanta ausência num relacionamento que já me senti tão repleta, amada e feliz.
Eu tinha participado de cada pedacinho dessa vida, mas nao consigo mais me imaginar nela. Expus isso fazendo uma faxina nos armários e trocando todos os móveis de lugar.
Mas queria mesmo era sair quietinha, pelas portas do fundo até chegar em outro país. Porque agora, agora meu bem, não adianta mais buscarmos alternativas. Eu não pude sair correndo e estou deitada no chão, implorando pra que ele me engula. Já não sinto minha pulsação. Estou meio morta por dentro.
E você sabe, merecemos mais do que isso! Não adianta ficarmos juntos por medo de sermos destruídos se partirmos. A ruptura precisa acontecer.
Eu tinha participado de cada pedacinho dessa vida, mas nao consigo mais me imaginar nela. Expus isso fazendo uma faxina nos armários e trocando todos os móveis de lugar.
Mas queria mesmo era sair quietinha, pelas portas do fundo até chegar em outro país. Porque agora, agora meu bem, não adianta mais buscarmos alternativas. Eu não pude sair correndo e estou deitada no chão, implorando pra que ele me engula. Já não sinto minha pulsação. Estou meio morta por dentro.
E você sabe, merecemos mais do que isso! Não adianta ficarmos juntos por medo de sermos destruídos se partirmos. A ruptura precisa acontecer.
Enquanto olho pro pôr do sol e dou mais um gole de vinho, eu me questiono até quando seguirei de cabeça erguida e preparada pra zonas infinitas de transformação. Cansa ser guerreira todo dia, quero que o mundo veja a beleza que há na minha vulnerabilidade.
Abro meu diário e releio minhas anotações, nos próximos dias será um exercício incansável de não me esquecer o motivo de nenhuma das minhas partidas. Eu preciso ressuscitar, com coragem e honra, mais uma vez.
Minhas versões de antes já morreram. Hoje quero renascer, pra me parir melhor! Voltar a ser fogo, porque agora já não me sinto nem faísca. Tenho oscilado tanto entre o encanto e o caos. Mas mesmo quebrada, sigo em frente e continuo insistindo.
A gente sabe né. Esse processo de cura não é linear. Ele é abstrato, intenso e por vezes confuso. A minha cura tem sido uma mescla de paciência e solitude. Só me faz bem minha própria companhia. Por isso, preciso liberar, deixar ir. Sou tão boa e tão péssima nesse negócio de soltar e por isso eu escrevo.
Minhas palavras têm sido minhas melhores companheiras, quando saltitam no teclado com as ideias organizadas soam como um aconchego na minha alma. É sempre uma tentativa despida de julgamentos para esvaziar meu intenso coração.
Quando escrevo memorizo os momentos das minhas partidas, mas não quero e nem posso viver dentro delas. Eu escrevo, (re)organizo e vou só!
Abro meu diário e releio minhas anotações, nos próximos dias será um exercício incansável de não me esquecer o motivo de nenhuma das minhas partidas. Eu preciso ressuscitar, com coragem e honra, mais uma vez.
Minhas versões de antes já morreram. Hoje quero renascer, pra me parir melhor! Voltar a ser fogo, porque agora já não me sinto nem faísca. Tenho oscilado tanto entre o encanto e o caos. Mas mesmo quebrada, sigo em frente e continuo insistindo.
A gente sabe né. Esse processo de cura não é linear. Ele é abstrato, intenso e por vezes confuso. A minha cura tem sido uma mescla de paciência e solitude. Só me faz bem minha própria companhia. Por isso, preciso liberar, deixar ir. Sou tão boa e tão péssima nesse negócio de soltar e por isso eu escrevo.
Minhas palavras têm sido minhas melhores companheiras, quando saltitam no teclado com as ideias organizadas soam como um aconchego na minha alma. É sempre uma tentativa despida de julgamentos para esvaziar meu intenso coração.
Quando escrevo memorizo os momentos das minhas partidas, mas não quero e nem posso viver dentro delas. Eu escrevo, (re)organizo e vou só!
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