Me deixa te sequestrar?

A gente andou uns 80km da praia até a cidade, e eu queria mesmo era parar o tempo. Queria parar pra te mostrar que tudo fica bem no final e também pra poder te olhar mais tempo nos olhos e dizer as sentimentalidades à lá Raça Negra que pulsa nesse meu coração de marguerita gelada.

Ao seu lado tem gostinho de paz, tranquilidade, risada e papos aleatórios sobre o céu e a terra. Eu queria dizer que entendo seus processos, que tô aqui pra dar mais do que amor, mas colo, ouvidos e carinho na orelha (já disse que você tem umas da melhores orelhas né?!).

Eu queria te dizer muita coisa desde o primeiro dia, que é diferente e que eu me sinto em casa ao seu lado. Como se o universo tivesse dado voltas em vidas passadas, e de repente parasse em um lugar que eu já me sentia à vontade.

Silenciei muitas vezes, refleti um tantão. E da nossa fantasia de nos conhecermos no corredor do mercado (risos), eu percebi que talvez você seja o melhor presente que um app me deu. E que bom que de lá, decidiu me procurar em outro lugar, onde posto algumas poucas verdades do meu lado crazy, mal entendido pelas pessoas.

Você chegou e se fez verão no meu sorriso. E que bom que lavamos a alma juntos no mar. Sabe, eu queria poder consertar você e mostrar que amores podem chegar sorrateiramente assim. Mas eu não sei o que se passa aí, desse outro lado que ainda não pude atravessar. E se há espaço pra isso...

Seu mistério, o jeito que sempre me dá “bom diaaaaa”, sua dispersão ao responder minhas perguntas. Tem coisas que nem sei explicar que me fazem ficar mais encantada por você.

Que novos “Vamos? Vamos!” surjam, que as energias nos levem onde tenhamos que ir, que fiquemos o tempo que for necessário (mesmo que isso dure ou não). Mas que sempre ajam borboletas no estômago, ansiedade pra se ver (como no nosso primeiro encontro), que os braços sejam feitos um pro outro e que os abraços sejam sempre selados, mesmo nas noites de muito calor.

Te dei parte do meu mundo, de família e amigos, à mais de uma ida ao bar (sem fugir ou pensar no meu sofá). No seu apê, no nosso primeiro dia eu fui menina sua ingênua, sendo guiada apenas pela minha intuição, e que bom! Que muito bommmm!

Acho que demorei pra escrever sobre você aqui, nesse lugar que poucos tem espaço. Acho que essas palavras que saltam na frente do computador estão sem começo, meio e fim (como costuma ser e peço que não se assuste com isso haha), e acho que você quem me causa isso.

Uma mistura de tranquilidade e vamo ver no que vai dar com a mesma medida de para tudo e vamos nos encontrar. Então, sei lá no que isso vai dar. Só vem e me deixa pouco à pouco te sequestrar.