Sempre seremos eu e você!

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Eu senti que era momento de arrancar o último fio de ligação daquele grande amor. Eu olharia anúncios de apartamentos, sem me preocupar se teria espaço pra um quarto de bagunça, uma laje pros churrascos de domingo ou espaço pra um ou dois dogs.

Os amigos que não me veem há um tempo, ainda perguntam de você e como nos perdemos. “Vocês brigavam muito, mas nunca vi tamanha intensidade em um relacionamento”. É, foi intenso, do primeiro beijo, até o último adeus.

Às vezes eu tenho saudade do frio na barriga, dos cafés na cama, de como você rebolava dançando, de como me fazia rir. Sinto falta dos seus braços, de como fazia cafuné, de como me amava em cada pedacinho, e como declarava isso pra toda humanidade.

Esses dias cantei no karaokê. Pedi aquela clássica “o que é que vou fazer com essa tal liberdade?”. Recitei muitas vezes essa música após a nossa partida. Apesar de no início achar impossível, eu arranjei muita coisa pra fazer ao me descobrir inteiramente livre, mas confesso que o seu “não importa onde vá, eu vou com você” me faz falta, mas só as vezes.

Hoje ando sozinha pela cidade, calibro meu próprio pneu e faço metade da receita de lasanha de berinjela. Eu encontrei amores, mas nenhum capaz de me balançar como você sempre faz. E eu lembrei de você dizendo “não importa quantos outros passem na nossa vida, sempre iremos ficar”. E não é que ficou?!

E eu percebi isso no seu olhar, quando nos encontramos fora da cidade, em Atibaia, nosso refúgio em tantos momentos. Te vi enquanto segurava uma outra mão e eu o meu mat de yoga e uma garrafa de proseco, aquele mesmo que você odiava.

Eu vi que olhou de volta, e naqueles breves segundos que nossos olhos se cruzaram, eu percebi que a chama de um amor eterno pode acabar, mas talvez não no nosso caso. Isso não quer dizer que eu pense com frequência em você ou que te queira de volta na minha vida.

Nenhum texto meu é, efetivamente, o meu amor com os meus ex-namorados ou casos do acaso. Isso mesmo, não é amor, é apenas uma representação literária do que ele pode ser ou ter sido. Todas minhas manifestações públicas de afeto são apenas um recorte da parte boa (ou ruim) e poética de tudo o que aconteceu.

Representando de forma literária e resumida “nosso amor foi idiota, besta, estúpido. E digo até desnecessário – como todas as coisas que causam borboletas no estômago, felicidades e se tornam inesquecíveis na vida”!

O fato é que vomitando essas linhas sentimentais, acabo de me dar conta que o nosso último fio de ligação nunca irá se desatar, te carregarei nas lembranças e estaremos perto, pelos encontros descasados da vida, ou quando lembrarmos no nosso coração, que mesmo longe, sempre seremos eu e você!

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