Quando descobri que o amor transcende o sabor!



Tô numa intensa fase introspectiva e depois do ano do cavalo, de imensa transformação, estou vendo que o ano do carneiro, de afirmações, está fazendo imenso sentido nessa caminhada.

Há pouco mais de um ano decidi, depois de um intenso trabalho com ayahuasca (em breve falarei sobre isso aqui), que não iria mais comer carne. Não teve processo, não teve despedida em churrascaria, não teve sofrimento por ter desejo e nem nada.

Eu simplesmente percebi que estava tão internalizado o amor incondicional que tenho pela vida e por cada um dos seres que habitam esse universo que PAREI.

Parei, e teve um monte de gente que me questionou, que disse “quero ver até quando isso vai durar” e aquelas perguntas clichês, que sempre respondia/respondo com muito amor, mas sem me aprofundar sobre meus processos.

Já me perguntaram se eu vegetariana por pena. E logo dei uma resposta que virou meu lema: não é pena, é respeito pela vida.

Ainda consumo derivados do leite e ovos, mas o plano futuro é não comer nada com origem animal. Sei que não há morte direta, mas a indústria é cruel. Vou dando um passo de cada vez e um dia chego lá.

Depois desse processo comecei a ter consciência da minha responsabilidade de consumo. Deixei de comprar produtos de couro e uso shampoo que não é testado em bichinhos. Além de economizar água, reciclar meu lixo e me planejar para morar em um lugar onde possa ir de bicicleta para o trabalho.

O que quero dizer com tudo isso é que: mesmo que seja um grãozinho de areia, é importante fazermos o que acreditamos ser bom para o planeta e para as pessoas ao nosso redor.

Não me tornei vegetariana por status, por modinha ou qualquer coisa do tipo. E nem julgo quem opta por não ser. Cada um de nós estamos numa caminhada e escolhemos como seguir.

Mas se pudesse resumir em um tweet (eu e minha mania de resumir tudo em 140 caracteres rsrsrs) eu diria que: me tornei vegetariana por amor ao meu corpo; por amor aos animais; por amor ao nosso planeta!

Namastê! _/\_

PS: Dedico esse texto à minha linda sobrinha/prima, Brenda, por ter escolhido uma caminhada pautada no amor, respeito e compaixão pelos seres! 

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