Simplesmente, passou!




Status de relacionamento alterado. E eu não senti nada, nadinha, foi simplesmente indiferente. Decidi esperar passar a noite. Sentei no escuro, acendi um cigarro, sai e fui olhar a lua tentando revirar alguma coisa dentro de mim, chorar, sentir alivio, qualquer coisa que me desse sinais de que ainda existe um pingo de sentimento aqui dentro.

Mas nada! Hoje não mais. Hoje não dói. Hoje não dói porque eu assimilei o fim que eu comecei e meu coração voltou a ser calmaria. Hoje falo de você com tranquilidade e minha consciência, vai entender, ela está tranquila em sentir nada.

Lembro perfeitamente do dia em que acordei e senti que era momento de mudança. Era fato: do jeito que tava não dava para ficar. Essas memórias passaram como um filme na minha cabeça ontem...

Começando pelo momento que ensaiei o fechamento desse ciclo, pelas promessas que fiz, pelas metas. Lembrei da tarde em que levantei cheinha de coragem, dessa mesma cadeira que estou sentada agora, para deixar descer pelo ralo toda água que não servia mais para nutrir qualquer coisa que vivia aqui dentro.

Teve momentos que tentei tampar o ralo, mas optei por aceitar, por deixar ir, por fechar o ciclo mesmo e começar tudo novamente, de alma limpa. E que bom que escolhi isso, pois talvez estivéssemos nos afogando nas mesmas águas. E hoje, poxa, hoje estamos felizes e eu não trocaria onde estou nesse momento por nada.

Percebi meu lar dentro de mim, hoje sou minha morada, meu maior tesouro. E quando mais me amei, foi quando mais recebi em dobro as coisas boas do universo, foi quando a vida fluiu, foi quando os sonhos começaram a sair do papel e a se tornar realidade.

E quando deixei de ser você, me achei! Fui eu! Louca, zen, amor, luz, dança na chuva, mais uma cerveja antes de ir, mais um pôr do sol, mais um encontro desencontrado.

O nosso desfecho não foi dos mais tranquilos (apesar de achar que todos os términos deveriam ser), mas de qualquer forma posso falar hoje, com um certo alivio, que eu não sinto mais você e não é mais de anestesia. Simplesmente, passou!

De qualquer forma, eu tenho gratidão pelo que vivemos, eu desejo sinceramente que as borboletas habitem seu estômago daquele jeito delicioso quando nos encontrávamos pra fugir.
Não dá pra te apagar da minha vida e esse nunca foi meu desejo. Então, que a gente se lembre sempre com zelo e cuidado de tudo aquilo que nos fez permanecer durante todo o tempo ao longo da travessia. E que você seja, F E L I Z!

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