Abrir a alma ao novo
Vou mostrar como sou Vou ser como posso E assim seguirei! Navegar na minha solidão Confiar na solitude E caminhar! Tive coragem de levantar da mesa Não há mais amor sendo servido Pedi a conta! Meu viver é sobre andar Sempre com quem tem coragem De sentir intensamente o que se sente E eu sinto Sinto muito Sinto demais! Sinto a liberdade tomando minha alma A angústia habitando meu coração Uma eterna dicotomia Apesar das ruínas e da morte Tudo renasce É a lei da vida e seguimos aqui, vivos Vou fazer do amor partido que somos Uma história pra contar E eu conto, escrevo e sinto mais Eis o momento de abrir a alma ao novo Por isso, hoje te deixo ir E me busco, enfim De volta!