Sobre encontros, desencontros e reencontros!
Entre tantas idas e vindas, cheguei na mesma trincheira de muita gente, alguns vindos por um atalho no bosque, outros por uma longa estrada no deserto. O lance é que: tudo tem um timing e as coisas acontecem no momento certo que precisam acontecer.
Talvez esses embates de estrada são apenas oportunidades pra rever, repensar e quem sabe até compartilhar novos momentos, com uma nova visão da vida. Afinal sou como uma libélula, em constante transformação. Já tive múltiplas versões, e a garota/mulher que fui anos atrás já tem uma nova variante.
Pode ser que os reencontros sejam apenas uma chance da gente entender quem queremos que fique, quem precisamos encerrar ciclos e quem queremos atrair para novos encontros.
Posso estar especulando e até pirando mesmo, mas acredito que a base da compreensão do timing é a mesma do amor: nada na vida é barganha. E agora, sentada no sofá da sala, no escuro, tô recapitulando cada pedaço meu que foi riscado, transformado e se perdeu. Ou se encontrou.
Imagino que em algum momento você me ache louca falando sobre isso, sobre o universo, sobre minha intensidade, sobre minha constante transformação. Mas vou te confessar que me encontro em cada encontro, em cada desencontro e como no nosso caso, no reencontro.
O meu desejo? Que o universo continue conspirando a favor dessa “doidera”. Que eu continue não me preocupando com o horário, mesmo que eu tenha que trabalhar cedo e que você continue colocando um chinelo ou tênis pra descer sem se preocupar e pode deixar que eu te pego em casa.
Ah, só não esquece o coração, porque a única coisa que posso prometer é que irei devolvê-lo com sentimentos melhores que os de agora. Afinal de que valeriam os reencontros se eles não mudassem nada na gente...
Comentários
Postar um comentário