Sobre ciclos, desapegos e o meu eterno recomeço!


Sou daquelas que acredita que a vida é feita de ciclos, e que tudo tem começo, meio e fim. É tanta gente que entra na nossa vida, tantos amigos que vem e vão, os peguetes, o trabalho, a proximidade e distância da família e até aquela bolsa que você ama, usa incansavelmente e depois ela deixa de ser uma opção.

Em momentos assim eu percebo que evolui e que a força que corre nas minhas veias nunca se fez tão presente. Sim, a vida bate, ela te coloca de joelhos, mas se levantar tem que ser cada vez menos difícil. É mais ou menos, como se a gente fosse ficando calejada, mas digo calejada no bom sentido da palavra, calejada no sentido de evolução.

Lembro que quando menina amava brincar de bolhas de sabão. Havia vezes que olhava triste para as pequenas bolhas e que precisava deixá-las sumir no tempo para dar espaço às novas. Com o tempo fui aprendendo a fazer bolhas enormes, mais bonitas e duradouras.

E os ciclos assim como aquelas bolhas, são pequenos ou enormes e bonitos. O fato é que a gente precisa desapegar, deixar ir tudo o que faz mal ir, virar a página. Fácil? Com certeza não, mas sem dúvida necessário.

Depois de alguns meses conturbados entendi que precisava encerrar alguns ciclos e dar espaço ao novo. Tomei decisões que estava adiando há meses, repensei sobre minha vida e desapeguei de sentimentos e pessoas que me faziam mal.

E desse turbilhão de coisas que aconteceram ficam apenas as coisas boas, o que aprendi com as ruins. Por isso, meu desejo agora é que se inicie um novo ciclo. Com mais amor, mais maturidade e experiência, além de animo sempre para as novas tentativas de fazer bolhas de sabão perfeitas.

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