Magnetismo

Sexo é conexão. Conexão é diálogo. E me perdoe as palavras de baixo calão, mas sexo sem conexão é tipo ciririca ou punheta. 

Eu gosto de carinho magnético, que vira tesão, que vira intensidade nessa minha ânsia louca e calma de viver a vida. 

Contar sobre o que e como se quer é mais difícil do que o sexo em sim. É entregar primeiro a alma, os detalhes, para só então se permitir tocar.

Nas minhas notas mentais, colei tantos post-its imaginários onde escrevia “só vai”, que decidi seguir o último conselho mais racional e continuar fingindo demência. 

Mas aí, te vi no corredor. Balbuciei rapidamente que queria uma cerveja. Você manda mensagem perguntando uma coisa qualquer e de repente transforma desejos adormecidos em vontade, sorriso de canto de boca, curiosidade e tesão. 

Rapidamente, e quase que em um conflito interno mental, eu rabisco palavras. Rabisco as perguntas que quero fazer. Rabisco teu corpo na minha mente. Te toco explorando cada parte do seu corpo, como um pirata que quer encontrar teu tesouro.

Nos meus sonhos acordada você está dentro de mim. Eu me contorço silenciosamente, numa tentativa inútil de não me permitir levar. 

Quando dou conta de mim rapidamente sinto algo no estômago a se revirar. Sim, as borboletas no estômago voltaram! E de repente, é como se o frio da barriga congelasse o mundo todo. 

Pode vir sem medo. Tenho abrigo, café e a cerveja nunca está quente. Podemos falar do que quiser e manter tudo em segredo. Se depois de alguns devaneios decidirmos parar, compramos a aquele doce aconchegante que chamamos de ostia do capeta e damos risadas dessa história como se não fosse da gente. 



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