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Mostrando postagens de agosto, 2016

Apenas, não pare! Me deixe ser, e eu irei te libertar!

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Você é um gin e um suco metafórico que me revira às avessas sutilmente com seu olhar intenso e cheio de incógnitas. Mas no meu olhar grito silenciosamente para que traga mais uma cerveja ou um cowboy, e peça pra eu ficar mais um pouco, mais uma noite, mais uma vida inteira. Eu sou intensa, você sabe, e na mesma medida complexamente peculiar. Vejo filmes em pausa, sou 100% em cada pedaço, falo com estranhos na rua, leio áureas, sinto as energias, me conecto com o sol e com a lua. Sou dessas que muda de rotas, que não marca compromissos, que tem o coração como bússola. Vamos lá, não tenha medo de se jogar, foda-se as regras, os jogos ou se os paraquedas irão abrir no momento certo (o certo nem sempre é o necessário). Desça sem freio de mão, olhe pra lua, se conecte com o que sinto nesse momento. Não faça essa distância sem milhas nos afastar. Olhe da varanda, mentalize, sinta apenas com o coração que eu instantaneamente estarei lá. Inteira, apesar de ainda tentar entender o porque minha ...

Foco, amor e trevas!

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Eu cai semana passada, cai como fruto maduro que despenca da árvore quando não faz mais sentido ficar lá. Na real eu inventei de descer 14 andares, de dois em dois degraus, para compensar o risoto delicioso que havia comido na noite anterior.  Cai e ralei os dois joelhos, um deles exatamente em cima de uma cicatriz de um machucado que fiz por volta dos 10 anos. Naquela ocasião, lembro que minha mãe disse: “você já caiu de bicicleta, caiu de patinete e por que foi pegar o patins? Precisa focar filha, repare em quantos aprendizados. Tenta aprender bem uma coisa de cada vez”. Quando me vi sentada no chão, com o sangue quente escorrendo pelas pernas e o relógio anunciando que se eu não levantasse logo dali chegaria atrasada, lembrei da minha mãe falando tudo isso. Foi quando parei pra pensar como minha vida mudou desde aquele dia. Levantei com as lágrimas escorrendo, não sei se pela lembrança ou pela dor, mas foi exatamente na semana que algo mudou dentro de mim. Houve um est...

Eu insisto: continue acreditando em mágica!

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Quem conversa comigo quando eu resolvo filosofar nem pensa que eu sou doida da cabeça. E com a gente foi uma troca de loucura, com um contexto “intelec” pra fazer as perguntas mais clichês possíveis (sério, nossa conversa merecia print e ser compartilhada com a humanidade rs). O jeito que sustentou a conversa foi o que me fez dizer sim, quando mandou uma mensagem falando que tava na porta do trabalho me esperando, e que era pra eu descer rapidinho. Como se somente a gente bastasse e depois eu poderia continuar qualquer obrigação, que me impeça de viver sonhos. Demorei um pouco pra despir minha armadura, confesso. Quis ir pra longe, num barzinho qualquer, mas preferi sugerir o boteco da esquina, só pra você já saber que fora o salto e look descolado há um tantão de simplicidade que gostaria de mostrar. Dia seguinte: barzinho de novo, eu saindo mais cedo pra te encontrar, passos sem um rumo pra gente finalmente se olhar. Fui despida de qualquer vaidade, na versão mais nua e crua que po...