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Mostrando postagens de julho, 2020

Deixa fluir!

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Eu tenho pensado sobre como é importante ser mais parecida com a água. A gente não precisa ser uma fortaleza à todo instante. Precisamos só aprender mais a deixar fluir. E nesse emaranhado de sentimentos datados com outras pessoas, corremos o risco de misturar lutos e chegarmos depois nessa mesma trincheira que partimos. Mas deixemos fluir. Eu sei, você sabe! Pessoas acontecem, momentos passam. Nem nossa vida nem a do outro se tornam uma miscelânea de indiretas sobre o que passou. Por isso, precisa deixar fluir. Se somos apenas um pequeno fragmento do todo, com almas entrelaçadas e vemos isso acontecendo pouco a pouco faz parte do processo. Mesmo com outras histórias interligadas. Então é só fluir. E talvez assim possamos, ou não, ser o fluxo de água que desce entre as frestas de uma rocha e mostra que algumas rachaduras são necessárias para que a beleza nasça. E assim fluir. Eu sou intensa de tantas formas. Mas pé no chão em muitas outras. Gosto de escrever sobre os sentim...

Somos um suspiro!

Mas entre tantos suspiros que construimos o que chamamos de vida. Dentre batalhas diárias, trocas intensas e amor, somos energia. To paralisada. Como se o nó na garganta que sinto agora não fosse desatar. Sua última mensagem foi "Te amo, vou descansar". Não imaginei que ali você já se despedia... Vou te levar comigo. Com suas gargalhadas, cada vez que usar rapé, ler um coaching de fracasso, inventar códigos para falar de alguém, ver o horóscopo e os movimentos astrais da semana, acender o incenso que a gente amava ou ver um doguinho feliz na rua. A gente disse que não ia soltar a mão. Lembra? A gente tinha nossas rodas de cura, nossos vinhos, nossas risadas... Mas a vida é tão incerta.  Somos um suspiro! Sou grata por ter compartilhando tantos deles com você.  A cada chamado da vida, o coração deve estar pronto para a despedida e para o novo começo. Mas hoje, nesse segundo, o meu coração ainda chora mesmo com a certeza de que nos veremos em breve! Eu sempre te amar...

O grito mais alto ainda é suspiro

Você sempre viajante, dessa vez precisou de uma pausa forçada, para reviver.  E dos dias de ansiedade e sem calmante eu me conectei mais e mais com seu ser. O deixar ir nunca me prendeu tanto nas vontades de ficar e ressignificar.  O sol tá ardendo lá fora e enquanto a vitamina D cuida do meu corpo físico, eu transcendo pra te encontrar. Nossos encontros nunca foram datados nessa dimensão, mas nos astros eu sempre consegui te mapear. Tão simples quanto em sonhos voar. Você cogita não voltar pra esse planeta e eu sussurro no seu ouvido que te quero aqui. No seu processo de quase morte eu quem vivo de novo...minha morte, meu renascimento e me questiono "por que essa conexão toda com você?" Eu sussurro em energia para que decida sem medo, só você pode escolher! Morrer, viver, renascer, transcender. Mas seria um prazer te ver em carne e osso e estar ao seu lado no seu eterno se reescrever. 20h20, recebo mais uma mensagem sobre você. E me preparo para mais um en...

Alguns afetos demoram a fazer sentido

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Não me apaixonei por você na primeira vez em que te vi.  Essa coisa de primeira vista nunca funcionou comigo.  Mas também não foi na segunda vez ou terceira.  Eu não sei quando foi.  Quando vi eu estava sonhando com você esses dias e me conectando de outras maneiras. Foi nesse momento que percebi - alguma coisa tinha chegado.  Alguns afetos demoram fazer sentido. Ou não fazem sentido nunca.  Ou sempre fizeram e eu não me toquei.  O ponto é que não sei quando ele começou, mas apesar disso ele existe comigo e tem despertado coisas deliciosas no coração.

A gente sabe!

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A gente sabe quando encontra uma alma semelhante. A gente sabe quando conecta. A gente sabe quando algo a mais vai acontecer. E aí, a gente reconhece essência, cheiro, toque, pensamento, conexão. E é como se soubéssemos que o nosso encontro foi combinado por nossas almas, em outras dimensões. E tem tanta energia trocada nesse saber. Tem vontade, mas tem algo muito maior.  Grandeza e amor de todas formas. Tem eu. Tem você! No fundo, lá no fundinho da alma, a gente sabe!  Sem falar, sem comentar, quase como se fosse um tabu.  Simplesmentes porque trocamos de alma lavada, mas sem corpos nus. A gente sabe mas finge não saber. Até que os alinhamentos sejam ressignificados. Processos realizados. Ciclos finalizados. A gente sabe e mesmo que não fale, é bom saber. E é nas nossas grandezas, sem miudezas, que estaremos prontos para, finalmente, nos acontecer.