Pronto, falei, tô aliviada!

Essa sem dúvida foi a noite mais difícil de todas. Doente, preenchendo o quarto vazio e escuro, e com todas as luzes apagadas, pela primeira vez! Talvez tenha sido a tarde estranha de domingo que passei sem você, com a casa cheia de convidados que não fazia nenhuma questão e eu não admiti, que no fundo você fez falta sim. Eu coloquei a cabeça no travesseiro pouco antes da meia noite, ansiosa para que a noite passasse logo e a semana desse “start”. Sim, poucas vezes desejei tanto a segunda-feira. Tarde da noite, coração acelerado, eu suando sem parar. Talvez seja a última dose de remédio que tomei. Um pouco de água pra relaxar. As lembranças corroem pela primeira vez, incansável e incontrovelmente na minha mente. Como  fazer isso parar? A sensação é louca, eu queria levantar e rabiscar as paredes com frases que me fizessem parar de sofrer. Eu queria mudar a mobília de lugar, eu queria mudar de mim, eu queria não pertencer àquele momento. 3h52: “Meu Deus...

E eu nem sei explicar como a gente começou a se envolver e como eu decidi tentar entender esse seu mundo tão mágico, mas confesso que de cara admirei você e esse é um dos sentimentos mais queridos que posso ter por alguém. Me permiti me perder nas suas novidades e os dias sem os seus "bom dia, amada!" deixaram de ter a mesma cor. Você me apresentou a liberdade, me fez explorar preconceitos internos que eu nunca imaginei: "Amor livre, como assim?" rsrs Hoje depois de entrar um pouco mais no seu universo começo a entender o que queria me dizer. E o mais legal que depois de você, eu me libertei. Posso até dizer que existe uma EU antes e depois da sua chegada. Porque amar é muito mais do que assumir um compromisso. Amar é exalar um dos sentimentos mais belos por onde passa, amar é se amar também e cuidar da pessoa mais importante do mundo, amar é não ver fronteiras no desconhecido e se permitir ver o novo. E te amar naquela noite foi algo assim, cada respiraçã...